A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em parceria com o Sindicato das Indústrias de Produtos de Cimento do Estado de Goiás (Sinprocimento), reuniu empresários quarta-feira (8/10), na Casa da Indústria, em Goiânia, para encerramento da turma do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi). O encontro, contou com participação de representantes das 15 indústrias que participaram do projeto voltado ao fortalecimento do setor de artefatos de cimento.
Desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Sebrae Nacional, o Procompi promoveu um conjunto de ações práticas para aprimorar a eficiência produtiva, o controle de qualidade e a gestão comercial das empresas. O projeto contou ainda com apoio das empresas parceiras Votorantim Cimentos, Aditibras e Banco BRB.
Durante a reunião, o consultor Filipe Honorato, responsável pelo acompanhamento técnico do programa, apresentou os resultados obtidos ao longo da execução. Segundo ele, as indústrias alcançaram aumento médio de 11% na lucratividade, além de ganhos expressivos em produtividade, qualidade dos produtos e organização dos processos internos. “Houve avanço visível no planejamento e controle da produção, com reflexo direto no aumento do faturamento e na competitividade do setor”, destacou.
O presidente do Sinprocimento, Rafael Tangerino, comemorou os resultados e ressaltou o impacto do programa para o desenvolvimento das pequenas indústrias goianas. “O Procompi mostrou que, com acompanhamento técnico e troca de experiências, é possível alcançar resultados concretos em produtividade e qualidade. As empresas participantes hoje estão mais preparadas para competir e crescer de forma sustentável. Esse é o verdadeiro papel do sindicato: fomentar conhecimento e apoiar o empresário na melhoria contínua dos seus processos.”
Para a gerente sindical da Fieg, Vanessa Almeida, o Procompi é uma ferramenta transformadora dentro do Sistema Indústria. “O programa é uma oportunidade para que micro e pequenas indústrias identifiquem gargalos e implantem melhorias que fazem diferença no dia a dia. Ele fomenta a competitividade, estimula a inovação e fortalece a cultura de gestão eficiente, gerando impactos duradouros para o setor produtivo.”
Além da melhoria nos indicadores econômicos, as empresas relataram avanços na redução de desperdícios, reorganização de layouts, agilidade na linha de produção e aprimoramento no manuseio de materiais. Mesmo com desafios pontuais - como carência de mão de obra e dificuldades na implantação de controles -, todas as participantes registraram evolução em desempenho e qualidade.
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