No Brasil, a agricultura é mais do que um setor econômico; é um elo entre o campo e a mesa, entre a dignidade e o desenvolvimento. Celebrar o Dia do Agricultor, neste 28 de julho, é reconhecer a força de quem planta, colhe e sustenta a vida do país com o suor do próprio trabalho.
Segundo o Censo Agropecuário do IBGE, o Brasil conta com mais de 5 milhões de estabelecimentos rurais, responsáveis por colocar comida na mesa de mais de 200 milhões de brasileiros. A agricultura familiar, por si só, responde por 70% dos alimentos consumidos no país, movimentando comunidades inteiras e preservando modos de vida.
No Distrito Federal, o cenário é igualmente expressivo. A agricultura ocupa cerca de 178 mil hectares e movimentou mais de R$ 6 bilhões em valor bruto de produção em 2023. Brazlândia, por exemplo, se destaca como uma das maiores produtoras de morango do país. Em 2024, mais de 9.800 produtores familiares foram atendidos pela Emater-DF, com impacto superior a R$ 1 bilhão na economia local. É a terra gerando trabalho, renda e dignidade.
Mas não basta celebrar. É preciso garantir condições para que os agricultores tenham acesso a crédito, tecnologia, assistência técnica e segurança jurídica sobre a terra. O abandono do campo empobrece as cidades. O fortalecimento da produção rural melhora a vida de todos, inclusive de quem vive nas áreas urbanas.
Como advogado e fundador do projeto Justiça Para Todos, sigo comprometido com a defesa de quem vive da terra e para a terra. Nossa luta é por um Distrito Federal onde o produtor seja valorizado, respeitado e ouvido. Parabéns a todos os agricultores. A força do Brasil nasce no campo.
Advogado e fundador do Projeto Justiça Para Todos
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