Considerado uma prévia do PIB, índice mostra o avanço econômico do Estado com crescimento de 7,6% no 1° semestre desse ano, ante 2,2% em nível nacional. É a maior taxa que Goiás apresenta para o período em 14 anos


Goiás ocupa a primeira colocação no ranking nacional do Índice de Atividade Econômica medido pelo Banco Central (IBCR), que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro semestre de 2022, o Estado acumulou crescimento de 7,6%, a maior taxa para o período em 14 anos. Goiás superou o índice nacional que foi de 2,2% e encabeça a lista seguido pela Bahia (6,1%) e pelo Espírito Santo (5%).

Quando analisado o acumulado nos últimos 12 meses, Goiás também está na dianteira do ranking ao apresentar crescimento de 5,5%, superior ao índice nacional que foi de 2,1% e dos demais estados da federação que vieram em seguida: Bahia (4,3%) e Rio de Janeiro (4,1%). Esses resultados reforçam as previsões da taxa de crescimento do PIB em 2022 acima de 3,1%, o que seria o maior resultado dos últimos 10 anos.

“Goiás deu a maior virada que o Brasil já viu e nenhum Estado vai nos acompanhar nessa capacidade de crescimento”, comemora o governador Ronaldo Caiado ao avaliar os resultados positivos.

Segundo o secretário-geral de Governo Adriano da Rocha Lima, os indicadores revelam a força da atividade econômica do Estado de Goiás. “Isso significa mais emprego para a população, o que reflete na menor taxa de desocupação dos últimos anos, mais educação, mais saúde, mais dinheiro no bolso do cidadão e mais atenção social, principalmente para as pessoas em situação de vulnerabilidade”, afirma.

Estudo divulgado em agosto mostrou que o setor de serviços, atividade com grande participação no PIB, apresentou uma taxa de crescimento acumulada no ano de 9,1% (índice de volume da PMS). Outro ponto importante que impacta diretamente no avanço da economia goiana é a inflação negativa apresentada em 2022, em três meses consecutivos.

As novas projeções do Ipea indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022 será de 5,7%, apresentando queda de 0,9% frente à divulgação de três meses atrás, quando se projetava 6,6%.